sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tenho que admitir, sou pirata!

Faço dawloads na internet, principalmente baixando
músicas, tiro xerox de livros...
Hum... Então se você baixa filmes, músicas, jogos; se você copia dvd´s; recebe e envia músicas por bluetooth; ENTÃO VOCÊ TAMBÉM É PIRATA?


Pois é, estamos todos à margem da lei.

Nesse contexto, compreendo que a lei simplesmente estagnou! Não acompanhou o desenvolvimento, a evolução.Isso está errado! E não é uma questão de querer se opor as leis ou ser subversivo, como muitas pessoas pensam. Devemos entender que as tecnologias avançam a cada minuto, e nesse sentido, nos permite um acesso mais rápido as informações, consequentemente este modo de se obter conhecimento, de se divertir enfim, de se comunicar no seio cultural se transforma.

Podemos muito mais que antes, a idéia de copiar, baixar, compartilhar é muito forte e comum. Qualquer pessoa pode fazê-lo.
Assim não tem como punir todos pelo avanço tecnológico! Concorda?
Isso sem falar na questão financeira, hoje em dia pra tudo tem que ter $. Tudo é pago, tudo é cobrado, tudo tem imposto, tudo tem seu preço! E quando aparece uma forma livre de acesso ao conhecimento o sistema diz não e admite isso como crime. Chega a ser cômico, o que acontece de fato é que "essas práticas sociotécnicas dificultam e desmancham suas formas de concentrar riqueza e poder" (ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO, 2008, p. 9)

E isso não acontece só no Brasil, este atraso está em todo o mundo!

O que existe hoje, como bem defendido pelo livro "Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder", de Nelson Pretto e Sérgio Silveira são duas condições simples: você tem duas possibilidades, ou paga para assistir o original, ou espera um período para copiar em casa mesmo, ou comprar clandestinamente. Já sabe do que eu estou falando né? Pois então, certo filme acabou de sair no cinema, mas como sabemos, logo logo será posto a venda no camelô, e por um preço bem mais acessível. De acordo com o livro, temos aí dois planos, o oficial e o alternativo. 
Mas algo é certo: uma coisa é você copiar, outra coisa é você copiar e vender, ou seja tirar proveito destes produtos.  Assim, devemos levar em conta a desigualdade social vigente no país, onde muuuuuuitas pessoas, por serem vítimas da baixa oferta de emprego e da precariedade na formação sobreviem por meio do mercado informal. 

A partir destas fundamentações, o que eu acredito é um seguinte: que você tenha seu direito sobre suas obras, é mais do que justo, mas pelamordeDeus, não entenda nem muito menos pratique isso como uma forma de exploração. Se quer divulgar o seu trabalho, se quer que a maior parte da população tenha acesso a sua criação, torne-a acessível, senão todos que não se sentirem incluidos neste espaço encontraram sim formas para fazê-lo e é o que acontece hoje com o auxílio das tecnologias. E se tudo avança e permite este acesso, entendo que esta facilita a acessibilidade e não o roubo! 
Mas se não quer compartilhar seu trabalho, se quer controlar quem pode e quem não pode ver, guarde para si. Se divulgar, sua idéia com certeza corre o "risco" de ser democratizada.
- Como discutir direitos autorais, sem falar dos direitos a cultura, ao lazer, informação etc.?
Neste final de semana, estava assistindo TV e acabei vendo uma dupla sertaneja famosa que resolveu vender seus cds por R$ 5,00 justamente para combater a pirataria. Dessa forma todos terão acesso ao oficial, e não haverá motivos para a compra de produtos piratiados.

Uma alternativa? Creative Commons.
Hoje, mesmo que as obras não tenham a letra C, de copyright, elas possuem direito autoral desde o momento em que foram criadas. Se no momento em que eu criei, passei a ter o direito autoral, nunca as pessoas saberão se a modificação é bem vinda ou não. A licença do copyright ficou de férias, e enquanto isso as grandes empresas midiaticas recorrem aos advogados para decidir a autorização, é como falamos anteriormente, hoje tudo gira em torno do dinheiro. Mas se eu utilizar a licença do Creative Commons não precisarei pedir autorização, ou seja não há exploração, somente alguns direitos são reservados.
Pra que intermediários, se nós temos uma sigla que pode facilitar este processo? 

 Contudo, se ser pirata é compartilhar idéias, ter acesso a cultura com o mínimo de custo possível, democratizar o acesso, tenho que admitir, sou pirata! E com moral viu?!

Reflita: "na medida em que o conhecimento passa a ser tratado como um produto, e a competição e a privatização se voltam contra a colaboração e o sento de compartilhar, a relação entre ciência, capital e poder precisa ser reconfigurada" (ALÉM DAS REDES DE COLABORAÇÃO, 2008, p).

sábado, 13 de novembro de 2010

Dica de hoje

Sorvete com Biscoito!


Gentee, que delícia! Vai uma sobremesa?
Precisamos adoçar nossa vida né? Ainda mais em final de semestre. rs
É muito simples e prático, além de ser muito gostoso!
Lá vai...

Ingredientes:
- Biscoito Maria; pode ser outro também, mas sem recheio, pois pode ficar enjoado! Os biscoitos devem estar espedaçados, não muito e a quantidade depende de quantas pessoas vão tomar! Se for para umas 4 pessoas, faz um pacote, mas se for só pra você, ai fica ao seu critério! 
- Sorvete de creme ( ou: flocos, crocante, enfim do seu gosto que não interfira no sabor! eu prefiro flocos)
- Meia lata de leite condesado; (para 4 pessoas 1 lata)
- 2 colheres de chocolate em pó (para 4 pessoas 3 colheres)

Preparo:
Primeiro você faz um creme, como se fosse pra brigadeiro! >Coloca na panela o leite condensado, o chocolate e depois meche até ganhar consistência.
Deixa esfriar e ai é só passar os biscoitos no chocolate.

Agora é só alegria... Coloque o sorvete necessário para matar sua vontade numa tigela e envolva os biscoitos.  
Leve ao congelador, expere alguns minutinhos e pronto! >fica observando, é no mínimo 10 min.

Delicie-se!

Obs: Essa é uma receita que eu faço à dois, entre eu e eu mesma, então não é original! Eu já procurei mas não encontrei. A não ser uma vez quando tomei em uma sorveteria... mas não lembro o nome do sorvete. De qualquer forma é uma delícia, experimentem e me digam o que acharam! Em breve coloco uma foto.

BjÜs

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Abra o leque!

ÉTICA HACKER E CIBERCULTURA

Já cansei de ouvir pessoas falando: "Hackearam meu orkut", "Hackearam meu msn"... E recentemente acabei descobrindo que este termo, ou mais precisamente se referir a pessoas que causam danos deste tipo como hackers está errado!!! Esses "cibercriminosos" são denominados crackers e não hackers.
Mas afinal o que são hackers?
São pessoas que tem como paixão utilizar seus conhecimentos sobre softwares e hadwares em prol do desenvolvimento e do compartilhamento das informações. Os hackers se importam em ajudar aos outros com seus conhecimentos, e é esse sentimento de colaboração que caracteriza a ética hacker. Nesse sentido, há uma cooperação que atua no sentido de democratizar o saber. Os hackers, por desenvolver softwares, atuam especificamente no desenvolvimento do software livre, o que contribui para a inclusão digital, uma vez que este não é restrito, e como já vimos no vídeo anterior, o código fonte do software livre pode ser modificado e adaptado de acordo com as suas necessidades. 
Aiai... E a imprensa muitas vezes não ajuda nem na divulgação dos termos corretos. Ou somos nós que não damos o verdadeiro sentido a estas informações?
Hoje, vivemos em mundo que venhamos e convenhamos, se configura cada vez mais como individualista. E nada melhor que esta noção de ética hacker, como princípio para  uma nova concientização de convivência humana, pois segundo Nelson Pretto, esta não está só ligada a tecnologia mas a todos os campos do conhecimento.
Nesse contexto, onde as tecnologias reconfiguram cada vez mais o nosso meio social, a cibercultura nos faz refletir sobre a nova relação com o saber.
Abra o leque!
 Muitas vezes, as coisas são muito mais difíceis quando dependem de nós, é sim. Mas precisamos ampliar a nossa visão e compreender que além da inteligência individual, este novo modo de vida nos permite uma inteligência coletiva, ou seja, permite compartilhar.
Então, você que com certeza está inserido na cibercultura, e participa do compartilhamento de ideias, conhecimentos, já compreende, até mesmo sem querer o que é ética hacker.
 A adaptação é a lei mais importante da vida. Sem adaptação não há evolução, e é neste contexto em que as novas relações com a velocidade da informação, com as novas formas de interação, e com a inteligência coletiva que precisamos ampliar o nosso leque e aprender que na vida, o individualismo não tá com nada. 

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